Arquitetura Moderna

Engenharia e Arquitetura - Arquitetura Moderna - Jundiai - Itupeva - SP

A arquitetura moderna é impressionante e na maioria dos casos, tenta combinar a beleza da natureza (pedras imperfeitas, árvores, colinas onduladas) com os materiais humanos existentes. A imaginação é o limite o resultado são casas surpreendentes que desafiam as leis da física. Além da forma exterior única que o  arquiteto dá a uma casa moderna , é imperativo pensar sobre a segurança e a finalidade do edifício. Às vezes você pode se perguntar o que ele estava pensando na concepção de um tal casa, mas você vai entender logo ao ler um comentário ou uma entrevista com o designer.

Eu acho que  todos, pelo menos uma vez na vida, já teve em mente uma casa de sonho . E essa idéia foi ao ar pela primeira vez em nossa infância, quando traçamos casas com linhas retas, perto de um lago ou de uma floresta com os pássaros que voam no céu e do sol colocada no canto superior direito. Agora, com os conceitos modernos e grandes arquitetos, podemos criar a casa dos sonhos. Para atingir esse objetivo você tem que considerar investir muito tempo e dinheiro, mas vale o esforço.

Estes modernos e luxuosos designs de casas apresentadas a seguir devem inspirar e dar-lhe uma nova perspectiva da arquitetura moderna. Preste atenção aos detalhes e aprecie a vista.

O Movimento Moderno

Iniciado na Europa, o modernismo foi um movimento que envolvia as áreas artísticas e culturais. Os principais ideais modernistas tiveram sua chegada ao Brasil no a partir da primeira de década do século XX, introduzida através de manifestos como a Semana da Arte Moderna realizada em 1922 em São Paulo.

O Modernismo foi o reflexo da efervescência cultural da época: durante o período o país passou pela industrialização e por período de grande ufanismo, o que levou a busca pela arte – incluindo aqui a arquitetura – nacional, sem se prender aos padrões europeus. O movimento gerou uma nova fase estética que acabou integrando tendências que já vinham aparecendo, fixadas na valorização da realidade do país, sugerindo um descarte das tradições que até então vinham sendo seguidas tanto na literatura como nas artes. O movimento Moderno não se limitou apenas arquitetura e arte moderna, pois envolveu aspectos ligados a áreas sociais, tecnológicas, econômicas e artísticas.

Devido aos problemas gerados pelas mudanças sociais e econômicas durante a Revolução Industrial, o modernismo arquitetônico nasce na Europa para encontrar soluções geradas por tamanhas mudanças. No Brasil ele surge sem a necessidade de solucionar problemas sociais, pois as obras modernistas surgem quando ainda se iniciava o processo de industrialização. Segundo Lúcio Costa, o Modernismo brasileiro justifica-se como estilo, afirmando a identidade de nossa cultura e representando o “espírito da época”.

No Brasil o campo da arquitetura teve influência de arquitetos estrangeiros, adeptos do movimento. O russo Gregori Warchavchik projetou a “Casa Modernista” (1929-1930), obra que foi marcada como a primeira casa em estilo Moderno em São Paulo, porém o estilo se tornou conhecido e aceito em solo brasileiro através de projetos de Oscar Niemeyer e Lúcio Costa.

Os projetos modernistas eram marcados pelo racionalismo e funcionalismo, além de características como formas geométricas definidas, falta de ornamentação – a própria obra é considerada um ornamento na paisagem; separação entre estrutura e vedação, uso de pilotis a fim de liberar o espaço sob o edifício, panos de vidro contínuos nas fachadas ao invés de janelas tradicionais; integração da arquitetura com o paisagismo, e com as outras artes plásticas através do emprego de painéis de azulejo decorados, murais e esculturas.

Quando o movimento moderno se difundiu no Brasil, arquitetos recém graduados passaram a estudar obras de arquitetos estrangeiros como os alemães Mies Van der Rohe e Walter Gropius, porém foi arquiteto franco-suíço Le Corbusier que mais teve influência na formação do pensamento Modernista nos arquitetos brasileiros, suas idéias inovadoras tiveram uma vasta influencia no movimento em território brasileiro, sendo fonte inspiradora para Lúcio Costa, Niemeyer e outros pioneiros da arquitetura Moderna brasileira.

O Brasil recebeu algumas vezes Le Corbusier, algumas para orientar a equipe de arquitetos que em 1936 projetou o edifício da nova sede do Ministério da Educação no Rio de Janeiro (Edifício Gustavo Capanema) e em outras realizou conferências para difundir seus ideais, e reforçar a influência sobre os jovens arquitetos da época.

 

Foram destaque no Movimento moderno brasileiro Lúcio Costa, Oscar Niemeyer, Affonso Eduardo Reidy, Attilio Correa Lima, os irmãos Marcelo, Milton e Maurício Roberto, Paulo Mendes da Rocha e outros.

No início dos anos 30 houve conflito entre o neo-colonial e arquitetura moderna. Um dos fatores predominantes para difusão do estilo modernista no Brasil foi o apoio do Estado Novo que via nesse estilo um símbolo de modernidade e progresso.

Projetado em 1936 durante o período de governo de Getúlio Vargas pela equipe de arquitetos: Oscar Niemeyer, Affonso Eduardo Reidy, Carlos Leão, Jorge Moreira e Ernani Vasconcelos, liderados por Lúcio Costa o Ministério da Educação e Saúde do Rio de Janeiro foi a primeira obra moderna de repercussão nacional.

Orientado por Le Corbusier o edifício do ministério foi concebido de acordo com os fundamentos modernistas, representando a ruptura com as formas arquitetônicas ornamentadas com motivos historicistas e simbólicos que eram usadas na época. Esse edifício é composto por um volume em altura sobre pilotis e outro mais baixo perpendicular ao primeiro. Suas elevações tiveram um tratamento com influência solar, utilizando elementos arquitetônicos como brises soleils e vidro. A planta baixa segue os parâmetros modernistas isto é, planta livre sem paredes fixas o que permite maior mobilidade, as divisórias são de madeiras sem chegar ao teto o que permite ventilação cruzada. Alguns ambientes receberam azulejos e murais do pintor Candido Portinari e jardins com esculturas de Lipchitz, Bruno Giogi Celso Antonio.

Após a divulgação do Movimento Moderno ouve uma subdivisão em várias tendências estilísticas. Um exemplo é o Rio de Janeiro, que teve a fusão dos princípios Modernistas europeus com a herança nativa que resultaram em uma arquitetura de formas mais livres, dentro disso evidencia-se a originalidade de Oscar Niemeyer.

Niemeyer abandona o funcionalismo exagerado dos ideais modernos e utiliza em suas obras formas curvas mais livres, que buscam a beleza, não um resultado final com base somente em sua função. Essas características ficam evidenciadas no Conjunto da Pampulha (1942-1943), em Minas Gerais, nos famosos edifícios de Brasília, o Grande Hotel de Ouro Preto (MG, 1940) e o Parque do Ibirapuera (SP, 1951-1955).

“(…)Fui talvez o primeiro a dizer francamente que o funcionalismo ortodoxo não me interessava e que a beleza era também uma função, e das mais importantes na arquitetura. Na verdade, o ângulo reto nunca me entusiasmou, nem as formas rígidas e repetidas dos primeiros anos da arquitetura contemporânea. A curva me atrai intensamente com a sua sensualidade barroca, e a nossa tradição colonial e o próprio concreto armado,a sugerem e recomendam.” – Oscar Niemeyer.

 

 


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