O local começou a ser povoado dezenove anos depois da inauguração desse trecho ferroviário, no final do século XIX, mais precisamente em 1886.
O primeiro morador varzino foi Isaac de Souza Galvão, que montou a primeira olaria do local.
Consta que a cidade também participou do ciclo do café, que acabou com a intensa geada de 1878.
A empresa franco-ítalo-suíça Societé des Distilheiries Brasiliennes instalou uma destilaria de álcool em terras varzinas e viveu tempos prósperos até 1888, quando finalmente foi abolida a escravidão. Em 1891 foi inaugurada a Estação Ferroviária, com arquitetura e materiais ingleses.
Em agosto de 1956, o Cartório Civil teve seus livros liberados para assentamentos. O nome do distrito era Secundino Veiga, em homenagem ao jornalista que morreu na época.
O primeiro registro de nascimento foi realizado em 14 de agosto de 1956.
O primeiro casamento foi realizado em 05 de setembro do mesmo ano.
O cartório substituiu a denominação de Secundino Veiga para Distrito de Várzea, em alusão ao terreno ribeirinho, baixo e plano, situado às margens de um rio. Várzea ainda era distrito de Jundiaí quando Antenor Fonseca foi eleito vereador, representando-a na Câmara Municipal de Jundiaí, de 1960 a 1963.
Em 1964, um grupo de varzinos, formado por Francisco de Assis Andrade, João Aprillanti, Armando Pastre, Victorino Vieira Santana, Antenor Fonseca, Benjamin de Castro Fagundes, Milton Lebrão, Otávio Félix e Farid Feres Sada se reuniu para requerer a emancipação político-administrativa do local. A Assembléia Legislativa de São Paulo deu início ao movimento de emancipação por meio da lei estadual 5820.
No dia 21 de março de 1965 o bairro foi elevado a município de Várzea Paulista. O Paulista no nome da cidade surgiu como identificador de mais uma conquista dos bandeirantes.
A boa localização junto à estrada de ferro e o pioneirismo econômico renderam à Várzea Paulista uma situação privilegiada em relação à quantidade de indústrias instaladas. A partir da emancipação e até aproximadamente 1972, ocorre a organização da estrutura administrativa da Prefeitura recém instalada, cadastrando as propriedades imobiliárias, as fábricas e casas comerciais para o lançamento de impostos.
Também tem início o alargamento de ruas e assentamento de guias e sarjetas. Com o passar do tempo, começa o serviço de saúde e a construção do primeiro conjunto habitacional, edificando dezenas de unidades no bairro da Promeca. Foram também adquiridos, através de desapropriação, os galpões do atual Paço Municipal. Criaram-se mecanismos para aumentar o parque industrial, atraindo as primeiras fábricas da Várzea Paulista emancipada, como a Elekeiroz, que em 1923, adquiriu um terreno para construção de sua fábrica.
Finalmente, com a abolição da escravatura a mão de obra entrou em colapso, comprometendo os planos dos europeus, que decidiram encerrar suas atividades na região. A firma então começou a produzir adubos químicos, formicida e produtos farmacêuticos. A primeira indústria de Várzea Paulista foi a Elekeiroz, denominada na época de “Fábrica de Várzea” que, juntamente com a estrada de ferro, influenciaram na formação do primeiro núcleo habitacional do local e na instalação de novas unidades industriais, resultando na vinda de pessoas de outras regiões para o bairro.
Tijolos e árvores
Em 1948, foi inaugurada a Via Anhanguera, que passa a contribuir ainda mais para o avanço industrial da região, incentivando a instalação de novas fábricas e atraindo um forte contingente de operários, que iriam dar condições de mão de obra a instalação de novos empreendimentos. Várzea, neste processo, cooperava com cerca de 60 olarias, suprindo o mercado consumidor de Campinas e São Paulo, com uma produção diária de 650 mil tijolos.
No entanto, os fornos e caldeiras, sejam das olarias, fábricas ou ainda para uso da estrada de ferro, eram abastecidos com madeira de eucaliptos. Para tanto, as empresas iniciaram um gigantesco processo de derrubada de madeira de lei e árvores nativas para a plantação de eucaliptos e, consequentemente, a obtenção da madeira propícia para o uso nos fornos. A ação, que ocorreu não somente em Várzea, mas em toda a região, provocou uma intensa degradação ambiental que até hoje tem reflexos negativos. O ciclo do café e o ciclo da mandioca também contribuíram muito para o desmatamento local.
Com tanta matéria-prima retirada do meio ambiente, Várzea Paulista já produzia tijolos numa escala que supria as necessidades da região, chegando a abastecer a capital paulista com seus tijolos, imprescindíveis para construção civil da época.
Durante todo século XX a indústria teve sua posição de destaque na formação da cidade. A primeira foi a Elekeiroz, instalada em 1923, antiga Societé des Destilleries Bresilienne, adquirida pelo paulista Luiz de Queiroz, produzindo inseticidas, produtos farmacêuticos e fertilizantes. A Alfred Teves, depois I.T.T., hoje Continental Teves e KSB, 1957, também foram pioneiras na cidade.
A Estação de Várzea Paulista foi fundada no dia 1º de julho de 1891 e foi fundamental para o desenvolvimento da cidade. Desde sua fundação foi palco de embarque de grande parte de seus moradores, empresas e comércio. Hoje, ela é um Patrimônio Histórico do Município. Trata-se de uma das poucas estações que não sofreram nenhum tipo de reforma ou construção.
O município está em cima de um terreno acidentado destacando-se as elevações das serras existentes além de regiões baixas (vales ou várzea). Várzea possui as seguintes coordenadas geográficas: 23º13’ latitude sul e 45º19’ longitude oeste.
Limita-se ao sul com Campo Limpo Paulista e a norte, leste e oeste com Jundiaí. A sua altitude está a 720,50 metros em relação ao nível do mar tem um clima ameno (tropical de altitude) com temperaturas que variam de 12º a 30ºC. A umidade relativa do ar chega 45% no inverno e 75% verão. Os níveis de chuva chegam a 375 mm no outono e 195 mm no inverno.
Várzea Paulista está há 57 km de São Paulo e 7 km de Jundiaí e 5 km de Campo Limpo Paulista.
Tem acesso pela Via Anhanguera, Rodovia dos Bandeirantes, Via Do Pedro I, Circuito das Águas, Rodovia Edgard Maximo Zambotto.
Vias Principais
As principais vias públicas são a Avenida Fernão Dias Paes Lemes, com uma extensão de 2.300 metros, e a Avenida Duque de Caxias, agora totalmente duplicada, com 2.850 metros. A parte hidrográfica é formada pelo Rio Jundiaí, Córrego Guarani, Córrego Bertioga, Córrego Pinheirinho, Córrego do Mursa, Córrego da Invernada, Córrego do Japonês, Córrego Queiroz, Córrego do Rabicho, Córrego Promeca e Córrego do Tanque Velho.
Atendimento ao Cliente
(11) 4525-0267 (11)95201-8623Para Pensar: "Seus sonhos começam a ser realizados quando você conquista o seu espaço, o seu lugar desejado para a vida acontecer!"
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