Arquitetura Orgânica

Engenharia e Arquitetura - Arquitetura Orgânica - Jundiai - Itupeva - SP

Arquitetura orgânica surgiu como uma tendência na arquitetura e no projeto estrutural. Se você não é familiarizado com o termo arquitetura orgânica, acho que do famoso arquiteto Frank Lloyd Wright. Ele cunhou o termo em 1950 e desde então tem influenciado a arquitectura moderna com seu design pouco convencional e filosofia de arquitetura.

Subjacente a Filosofia

Wright teve a idéia por trás de arquitetura orgânica de seu mentor, Louis Sullivan, que popularizou a frase “a forma segue a função.” Mas em vez de ir junto com ele, ele afirmou que “a forma é função”.

Seguindo esta lógica, Wright acredita que toda estrutura deve ser capaz de engrenar com o seu ambiente e crescer junto com ele. Arquitetos orgânicos são muito cuidado em examinar o pedaço de terra porque a estrutura tem que olhar como ela evoluiu de seu entorno, como uma semente que brotou e cresceu. Para manter com a sensação natural, arquitetos orgânicos são cautelosos para se certificar de que os materiais que eles usam olhar a maneira como eles devem olhar.

Obras famosas

Arquitetura Orgânica

A representação mais popular da arquitetura orgânica é a Fallingwater. Foi construída por Wright para os Kaufmanns na Pensilvânia. A razão para a sua fama é que a residência é construída sobre uma queda de água. O conceito do design casas é que você pode ouvir o som da água a partir do interior, mas para vê-lo, você deve ir até para a varanda. A Fallingwater recebeu inúmeros prêmios de várias instituições de renome, como o Instituto Americano de Arquitetos e da revista Smithsonian. Em 1966, a casa tornou-se um marco histórico nacional.

Características da Arquitetura Orgânica

Arquitetura orgânica utiliza curvas como uma assinatura em muito da mesma forma que a arquitetura moderna usa linhas retas. Para diferenciar arquitetura orgânica a partir de outros ramos de arquitetura, que também joga na interpretação da natureza, David Pearson fez uma série de regras que foram incluídos na Carta de Gaia.

De acordo com Pearson, projetos que são considerados orgânicos deve ter sido influenciado pelo ambiente naturais em função da preservação do meio ambiente. Fora isso, os desenhos orgânicos deve ser capaz de ficar sozinho e contar com a sua única forma. Assim, desenhos orgânicos tem que olhar como eles brotam do ambiente muito que estas estruturas foram construídas dentro Ao olhar na natureza para inspiração, você é capaz de projetar uma estrutura que pode se adaptar bem ao seu ambiente, tanto no futuro, como faz no presente. A própria essência da arquitetura orgânica é criar uma habitação que não é apenas funcional, mas também um lugar de alegria para quem reside na mesma.

Viewpoint proprietários

Proprietários com casas tema orgânicos afirmam que viver em uma obra-prima orgânica dá-lhes um benefício que as pessoas em casas convencionais não entendo. Segundo eles, os seres humanos deveriam viver em comunhão com a natureza e não em caixas. Vivendo em uma estrutura que se assemelha ambiente aqueles que lhes dá a satisfação de se misturar com a natureza, em vez de se destacar.

Frank Lloyd Wright e a arquitetura orgânica

“Por uma vida mais simples e mais graciosa”
 

Ao celebrar o  75ª.  aniversário do início da construção da Talisian West (1937-1959),  uma das  significativas obras de Frank Lloyd Wright, voltamos  os olhos para este que é considerado um dos grandes arquitetos do século XX. Responsável por um legado que, além de ter revolucionado o conceito de arquitetura de seu tempo e ter promovido significativas quebras de paradigmas,  influencia e inspira os mais ousados profissionais  contemporâneos.

Talisian West proporcionou a Frank Lloyd Wright a oportunidade de colocar em prática alguns conceitos adquiridos já em seus anos de formação (1887-1899), quando deixou Madison e mudou-se para Chicago e logo admitido como assistente no  escritório de arquitetura de Adler & Louis Sullivan. Já na década de 1890, incentivado por Louis Sullivan, assume alguns projetos onde  o embrião de suas preocupações em desenvolver uma arquitetura voltada para  a integração do homem com o meio já se delineia. O uso de linhas horizontais e eliminação de  paredes e divisórias internas com o intuito de criar um fluxo mais generoso no espaço circulante já sinalizam um estilo que o perseguirá ao longo de seus anos produtivos. É nesse período que  inicia um processo de questionamento ao estilo de casa vitoriana em voga nos Estados Unidos na época.

É também no escritório de Sullivan que Frank Lloyd Wright começa a desenhar móveis  como armários, cômodas, cadeiras, poltronas, sofás, salas de jantar, com o objetivo de harmonizá-los com as volumetrias retas e otimizar os espaços de circulação cujo fluxo fora racionalizado. Nessa seara ele também não deixa de trilhar o inusitado:  suprime as grossas camadas de tinta e utiliza, como acabamento, somente lixa e cera, devolvendo  a linguagem natural à madeira. Sua rejeição ao estilo vitoriano chegava também aos elementos decorativos. Flores,  capins e gravetos cortados das estradas próximas às casas serviam aos seus propósitos. Com esse ferramental de conceitos, reforma sua própria residência em Oak Park, em 1989,  atraindo a atenção de inúmeros clientes que tão logo apressam-se em encomendar projetos que contemplem esses princípios.

 

Estas casas foram chamadas de Prairie Style depois que  o Ladies Home Journal  publicou, em 1901, uma matéria  intitulada “A Home in a Prairie Town“, enfatizando que as linhas do projeto  se misturavam com a paisagem plana da pradaria.

É nesse período, também chamado de Prairie Period, que Frank Lloyd Wright elabora suas críticas às casas vitorianas que, para ele, não passavam de cômodos encaixotados e confinados uns dentro dos outros.  Assim intensificam seus projetos com planos horizontais, com pé direito baixo e amplos espaços interiores com funções integradas. Divisórias em painéis de vidro e, o mobiliário especialmente concebido evolui para lionhas cada vez mais limpas e retas, ganhando funcionalidade.

Já em 1936, quando os Estados Unidos amargava a grande depressão econômica, Frank Lloyd Wright desenvolveu uma série de casas batizadas por ele de Usonian – abreviação para United State of North America. Com o objetivo de controlar custos, estas casas não possuiam porões, nem sótãos e eram totalmente livres de ornamentos . Frank Lloyd Wright queria implantar  um estilo americano, com espírito democrático e que fosse acessível para as “pessoas comuns”.

Ambos os estilos – Prairie e Usonian – ,  têm como principais características o pé direito baixo, as áreas de estar abertas eo  uso abundante de madeira, tijolo e materiais naturais. As casas  Usonian, contudo,  eram menores, com um único plano acentado em estrutura de lajes de concreto, as cozinhas foram  incorporadas às áreas sociais e  utilizavam o recurso de piso radiante.

A primeira casa a ser construída com o conceito Usonian, inaugurando assim o chamado Usonian Period  (1937-1947), foi a residência do casal Herbert e Katherine Jacobs.

Arquitetura Orgânica

A arquitetura orgânica de Frank Lloyd Wright 

“Eu trago para vocês uma nova Declaração de Independência […] Uma arquitetura orgânica significa nada mais e nada menos que uma sociedade orgânica. Os ideais orgânicos na arquitetura recusam as regras impostas por um estetismo exterior e pelo mero gosto, como as pessoas a quem esta arquitetura pertence repudiará as imposições que estão em desacordo com a natureza e o caráter do homem […] Demasiadas vezes ao longo da história a beleza foi contrária ao bom senso. Eu acredito que chegou a hora em que a beleza deve ter um sentido… Nesta época moderna, a arte, a ciência e a religião se encontrarão, se tornarão a mesma coisa, e tal unidade será alcançada por meio de um processo cujo centro será a arquitetura orgânica. “ –  Frank Lloyd Wright em conferência no Royal Institute of British Architects de Londres, em maio de 1939 ( An Organic Architecture, London, 1939).

Considerado o maior arquiteto americano do século 20, Frank Lloyd Wright é tido por alguns de seus sucessores como o inventor daarquitetura orgânica. Seus projetos enfatizavam, sobretudo  o uso de materiais naturais, a integração harmoniosa da construção com a paisagem, considerando clima, economia de espaço, economia de energia  e funcionalidade como otimização do tempo através de utilização de materiais pré-fabricados abusando de tecnologia, planejamento da construção, sem deixar de lado a questão do transporte (logística) e o urbanismo. Muitos conceitos desenvolvidos por  Wright são vitais hoje para o amadurecimento da arquitetura .

No entanto, o que chamava de arquitetura orgânica é a estrutura entendida como conjunto de atividades humanas que nela se desenvolvem. Orgânica porque almeja a felicidade material,  psicológica e espiritual do homem, no ambiente isolado, na casa, na cidade. Devemos entender, portanto, o adjetivo orgânico em Frank Lloyd Wright como um atributo que tem por base uma ideia social. Ele refere-se, sobretudo a uma arquitetura que deve ser não apenas humanista, mas humana.

Entre 1934-37, Frank Lloyd Wright constrói a  Edgar J. Kaufmann House (Fallingwater) onde ele explicita sua teoria orgânica como em nenhuma outra obra. Concretiza, assim, o auge do desenvolvimento lógico de uma extensa e complexa obra que a antecede.

Frank Lloyd Wright no Brasil

Arquitetura Orgânica

Apesar da inegável influência de Frank Lloyd Wright sobre o trabalho de alguns arquitetos brasileiros no início do séc. XX, não sáo achados muitos registros de sua visita ao Brasil no início da década de 1930, ao investigador da hist[oria da arquitetura brasileira.

Convidado a participar do júri, como representante das Américas, de um concurso internacional de arquitetura organizada pela Union of American Republics  com o objetivo de construir  um Monumento ao Descobrimento da América,  Wright vem para o Brasil a 21 de setembro de 1931, com sua esposa Olgivana, e permanece no Rio quase por um mês.

Um dos aspectos que contribuiu para que não houvesse mais que escassos registros da visita do mestre americano pode-se ser creditado à formação eminentemente européia que nossos artistas e intelectuais usufruíam à época. O público mais jovem que o aguardava, estudantes das faculdades de arquitetura,  tinham como modelo a  École de Beaux Arts. Por outro lado, Wright lançava um olhar crítico a alguns aspectos sublinhados pela Semana de Arte Moderna de 22 e o posterior Movimento Modernista brasileiro que exaltavam a estética da máquina, importada da Europa, a qual ele já condenava nas chamadas Kahn Lectures on Modern Architecturena Princeton University em 1930.

Nos anos 30 consolida-se a liderança da figura de Lúcio Costa entre os Modernistas, e sua veneração extrema por Le Corbusier generaliza-se entre os colegas. A obra e o discurso de Wright, muito menos acessíveis (e talvez mais complexos) que os de Corbusier naquele momento, caem em certo ostracismo entre os arquitetos da terra.

Arquitetura Orgânica

No entanto a obra de Wright encontra eco no Brasil através de João Batista Vilanova Artigas (1915-1984) que em 1942  realiza em São Paulo pequenas residências nas quais é evidente a influência do mestre americano. Essa influëncia é acentuada após visita aos EUA onde Artigas tem contato direto com o trabalho de FLW, retorna ao Brasil e projeta,  ao longo dos anos 1950, edifícios onde vemos a interpretação dos princípios orgânicos preconizados por Wright.

 


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