A Responsabilidade na Avaliação de Imóveis - Profissionalismo e Ética

Regularização de Imóvel - A Responsabilidade na Avaliação de Imóveis - Profissionalismo e Ética - Jundiai - Itupeva - SP

A RESPONSABILIDADE NA AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS
PROFISSIONALISMO E ÉTICA


Por Tiago de Oliveira Pinto - Avaliador Profissional de Imóveis - CNAI 11.653


     Vivemos tempos: difíceis para uns, menos para outros. A instabilidade econômica que apesar de acenar diminuir no país, atinge de maneira direta alguns setores de mercado que desencadeiam um progressivo declínio de consumo e vendas. O mercado imobiliário é um deles. E é o mercado imobiliário, o termômetro para se mensurar os reais efeitos de uma crise, afinal, quando a saúde financeira de uma família não vai bem, a primeira ação usualmente tomada é a redução de custos e despesas extras que não são tão urgentes naquele momento.      Convenhamos que diante de dificuldades, comprar uma casa nova ou um terreno, definitivamente não se encaixa como uma prioridade. Dito isso, sem abordar questão de liquidez comercial de uma região para outra, é nítido que a oferta de imóveis aumentou e se torna necessário ressaltar que vendê-los não é tarefa fácil em algumas regiões. Muito menos para quem não atua com profissionalismo.
     O mercado imobiliário brasileiro possui algumas singularidades não apenas no que diz respeito à forma como se vende e compra imóveis, mas também na abundante formação de profissionais habilitados. Pessoas que acabam “virando” Corretores de Imóveis em busca de resultados imediatos, se esquecendo de que uma venda engloba todo um contexto que vai muito além de preços e valores, e que justamente nessa ilusória caça ao tesouro é que residem as deficiências em relação às avaliações dos imóveis postulados à venda. A partir disso surgem muitas dúvidas entre vendedores e compradores e o que é pior, acabam por ocasionar uma demora demasiada e muitas vezes desnecessária à venda do imóvel, tudo isso devido à imperfeição com que foi realizada a avaliação e a divulgação do mesmo. Após anos de experiência em vendas imobiliárias é fácil recordar de avaliações bizarras que no final das contas acabaram prejudicando não apenas os proprietários desses imóveis, mas também o exercício da venda por nós corretores. Oportunidades aos montes foram perdidas por conta de avaliações ruins, feitas por pessoas que ou agiam com segundas intenções ou realmente não sabiam o que estavam fazendo.
     Uma precariedade avaliativa que muitas vezes foi prestada por indivíduos que apenas se preocupam com a prospecção do imóvel e que não sabem avaliar dentro dos parâmetros exigidos pelo mercado imobiliário.
      “Corretores” que sequer conhecem a localização do imóvel, mas que informam valores por telefone, email ou WhatsApp. Ou ainda, avaliações feitas em 01 folha de papel sulfite, absolutamente rasas, sem detalhamento técnico, sem os critérios exigidos pela Lei e recomendados pelo COFECI, como o Método Comparativo de Dados de Mercado”, onde o profissional deve realizar um quadro de amostragem com imóveis comercializados ou vendidos na região da avaliação, com características similares.
    “Corretores” que colocam valores elevados nos imóveis apenas para satisfazer as expectativas dos proprietários, mesmo sabendo que ele não será comercializado no valor avaliado, porque no final das contas, para eles o quê importa é ter o imóvel só para ele ou para a imobiliária que presta serviços. Nos dias de hoje, os clientes são pessoas intelectualizadas e com grande acesso às informações, portanto, uma simples pesquisa na internet acaba trazendo à tona a realidade das vendas e muitas referências para efeitos comparativos, tudo isso somado ao elevado número de ofertas concorrentes. É extremamente comum proprietários ligarem na imobiliária, muitas vezes chateados, questionando o porquê de seus imóveis ainda não terem sido vendidos e geralmente se deve ao fato de avaliações anteriores mencionarem valores muito acima do potencial de venda. Informações que foram prestadas de forma deficientes. Nesses casos é visível o descontentamento e desconfiança por parte dos proprietários e muitas vezes quem tem que dar a má notícia de que o imóvel dele não vale aquilo que ele pensa, somos nós que estudamos e trabalhamos corretamente. Há uma grande diferença entre o quanto se pede e por quanto se vende!
    Ações ruins como estas prejudicam muito a profissão do Corretor de Imóveis, principalmente daqueles que tanto prezam pelo seu nome. Ações ruins como elas tornaram de certa forma a profissão banalizada, tornando os clientes pouco comprometidos com nosso trabalho. Tudo isso é resultado dos maus profissionais que estão atuando em larga escala no mercado e honestamente, acredito que o CRECI poderia ser mais proativo a fim de combater esse tipo de conduta.
     Avaliar um imóvel requer não apenas prática de mercado, mas principalmente conhecimento técnico e capacidade cognitiva do profissional. Tão importante é a competência legal para exercer tal atividade e para isso, apenas aqueles com a devida habilitação estão licenciados para tal. A competência legal para que o Corretor de Imóveis elabore e assine um PTAM (Parecer Técnico de Avaliação Mercadológica) decorre da Lei 6.530/78, artigo XX, consolidado pela decisão da 7ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª região – Distrito Federal (Acórdão proferido pelo TRF/DF sob o nº 200734000105910, de 29 de Junho de 2010, negando provimento ao Recurso de Apelação interposto pelo CONFEA (Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura) e pelo IBAPE (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia) em face do COFECI (Conselho Federal de Corretores de Imóveis), confirmando a competência legal do Corretor de Imóveis em proceder a avaliações. Dessa forma, apenas os profissionais devidamente submetidos ao curso de formação de Avaliadores é que podem realizar a atividade.
       Independentemente se você é um proprietário de imóvel ou um cliente comprador, procure sempre um profissional habilidoso, capacitado. Procure conhecer o histórico dele e da empresa que atua. Converse, peça informações, investigue. Não procure informações em portais de vendas. Valorize quem vai intermediar a aplicação do seu dinheiro, afinal, só você sabe o quanto foi difícil ganhá-lo. O bom Corretor de Imóveis vai fazer questão de se preocupar com a idoneidade do negócio que está atuando porque no final das contas sabemos que confiança é tudo!


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